O CONCURSO DE CANTO LÍRICO DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA PORTUGUESA está de regresso para a sua 10ª edição. Desde 2007, várias dezenas de jovens cantores líricos portugueses têm sido contemplados com o apoio oferecido pela Fundação Rotária Portuguesa e demais entidades associadas a este Concurso. Ao fim de todos estes anos, com persistência e empenho, estamos em crer que o CONCURSO DE CANTO LÍRICO DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA PORTUGUESA se transformou já, num imprescindível momento de encontro, a nível nacional, para os jovens cantores. É com particular apreço que podemos agora partilhar o facto de, este Concurso, ter sido objecto de Reconhecimento de Interesse Cultural, por parte do Ministério da Cultura.
Não somos, pois, alheios à importância de que se reveste este incentivo para o aperfeiçoamento artístico dos cantores que, em início de carreira, trilham um percurso profissional exigente e extremamente competitivo, onde nem sempre abundam as oportunidades de trabalho, designadamente no nosso país. O intercâmbio de experiências artísticas é fundamental no percurso pré-profissional destes cantores, tornando praticamente inevitável a procura fora do país de programas de aperfeiçoamento artístico e de pós-graduação, a frequência de estúdios de ópera, ou de outros estágios de formação, de maior ou menor duração. Para prossecução destes objectivos, os laureados nesta prova são contemplados com bolsas de estudo, generosamente patrocinadas por entidades convidadas pela Fundação Rotária Portuguesa
À semelhança da última edição, realizada em 2016, o CÍRCULO RICHARD WAGNER e o Goethe-Institut Portugal associam-se de novo a este evento, proporcionando a atribuição de duas bolsas de estudo aos concorrentes que entenderem constituir os seus programas privilegiando a obra de Richard Wagner. Todos os pormenores sobre este aspecto das provas estão no Regulamento.
As nossa expectativas são, por conseguinte, as mais elevadas para esta nova ronda pela expressão mais jovem do canto lírico nacional, continuamente alimentada por novas e excitantes vozes.
Os nossos agradecimentos vão para as entidades que, partilhando destes objectivos, nos apoiam através da constituição de cada uma das Bolsas de Estudo. Para os concorrentes em prova, formulamos votos para que sejam bem sucedidos e que esta edição do Concurso se revele a todos os níveis uma experiência gratificante.
Saiba mais consultando: www.concursocantofrp.
O Carnaval de Torres Vedras tem, em 2018, "Mares e Oceanos" como tema.
Preservar o que de melhor temos no nosso planeta está nas nossas mãos e o Carnaval de Torres Vedras tem como missão fazer esta ponte entre os foliões e o meio aquático.
Assim, foliões e folionas, anémonas e polvos, peixinhos e tubaronas, terão oportunidade de reavivar a sua memória e perceber, de uma vez por todas, que tudo o que não deitam para o lixo, irá parar ao mar!
O Carnaval de Torres Vedras é um acontecimento enraizado na identidade cultural e social desta cidade.
A primeira referência ao Carnaval de Torres data do tempo de D. Sebastião, num documento datado de 1574, no qual um morador da Vila de Torres Vedras apresenta uma queixa contra “uns moços folgando com um galo dia de Entrudo trazendo rodelas, espadas, paus como custumam o tal dia”.
Em meados de 1862 realiza-se na Igreja de S. Pedro o jubileu de 40 horas, nos três dias de Carnaval. Mas novas referências ao Carnaval de Torres só a partir de 1885, com a edição do primeiro jornal local. Durante muitos anos o Carnaval limitou-se aos bailes e récitas nas colectividades e em casas particulares, quase sem animação de rua.
Entretanto, começam a surgir, no início do século XX, alguns apontamentos de sátira política, uma característica que marcaria para sempre o Carnaval de Torres. Foi, no entanto, com o advento da República que o Carnaval de rua começou a adquirir maior animação.
Nos anos 20, o Carnaval de Torres conheceu o verdadeiro arranque, com a formação de uma comissão para organizar mais a sério os festejos de rua.
Os Reis do Carnaval, que surgiram por volta de 1925, e as “matrafonas”, que apareceram talvez em 1926, marcaram em definitivo a história do Carnaval desta cidade.
Em 1931 a Avenida 5 de Outubro conheceu a primeira Batalha de Flores e os carros alegóricos, tendo participado nessa manifestação mais de 3000 pessoas.
Foi a partir de 1960 que o Carnaval de Torres começou a realizar-se regularmente, voltando a demarcar-se dos então existentes pelas suas características únicas. O Carnaval foi-se assumindo cada vez mais como um Carnaval popular e de massas, marcando a diferença em relação aos Carnavais urbanos da época. Prova disso foi a realização do 1.º passeio “auto-trapalhão”, em 1971, onde os participantes tinham de ir mascarados.
A partir de 1980, o Carnaval de Torres profissionaliza-se e cresce ano após ano, rejeitando figurinos externos e assumindo-se como o mais “Português de Portugal”.
O Carnaval de Torres, assumiu desde logo o carácter espontâneo da sua participação, na tradição das manifestações de Entrudo em Portugal, cortando a separação entre actores e espectadores.
Mais informações nas seguintes publicações da Câmara Municipal de Torres Vedras:
▪ “Carnaval de Torres – Uma história com tradição”
▪ “A Literatura nos Carnavais de Torres” , de Jaime Umbelino.
Ou em www.cm-tvedras.pt/camara-municipal/publicacoes/
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Apresentação nos 30 anos do Clube
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