The Rotary Foundation, instrumento imprescindível de ação
Em 1917, Archibald Klumpf, um dos primeiros presidentes de Rotary Internacional, lançou a ideia de um grande projeto, o projeto viria a ser a The Rotary Foundation (TRF), hoje instrumento insubstituível de todos os clubes rotários.
Este mês de novembro é o mês da TRF, onde os clubes são convidados a pensar na importância desta nossa fundação, nos projetos distritais e globais que apoia, e que são o mais poderoso instrumento ao nosso dispor para Criar Esperança no Mundo.
O mês passado foi o mês da Polio, um dos mais relevantes projetos globais da TRF, que desde 1985, em conjunto com a UNICEF, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (EUA), a Organização Mundial de Saúde, a Fundação “Bill e Melinda Gates” (desde 2007), com governos e organizações públicas e privadas de todo o mundo, imunizou mais de 2,5 mil milhões de crianças em 122 países e territórios do mundo inteiro. Este é um megaprojeto, paradigma do que pode ser o Rotary em ação, e um tema forte que devemos sempre incluir numa conversa sobre Rotary, pois é um programa que marca a nossa história e a história do mundo.
Juntos vemos um mundo em que as pessoas se unem e entram em ação para causar mudanças duradoras. Esta visão conjunta do mundo é uma visão eivada dos nossos valores e princípios, com a perceção de que o Rotary se destina a promover a paz e a compreensão mundial, entendendo-se por paz, como Gordon McInally afirmou recentemente em Lisboa, a justiça, a equidade, a saúde, a água potável, o respeito pela dignidade humana e pelos direitos fundamentais. Criar esperança impõe ação, e esta supõe projetos.
Os programas que propomos e devemos submeter à TRF devem ser projetos sustentáveis, e não meramente assistencialistas, sendo que mesmo estes devem ter o objetivo de sustentabilidade a curto prazo. Há também os projetos de emergência, a que chamamos de catástrofe, como aconteceu em tempos de pandemia e mais recentemente com o tremor de terra em Marrocos.
A TRF atua em dois tipos de projetos: os distritais e os globais, sendo certo que podem abarcar em geral todos os clubes. Para tanto é necessário que o distrito tenha, através dos clubes e dos sócios, contribuído com donativos para o Fundo Anual de Programas, contribuições que três anos após a sua realização são creditadas em 50% no nosso Fundo Distrital de Utilização Controlada (FDUC), para aplicarmos nas comunidades que servimos.
Rotary é ação, e os nossos programas devem ser pensados como programas de serviço em termos de aumentar o impacto de Rotary, expandir o nosso alcance e envolver todos, participantes, intervenientes e beneficiários. Esta metodologia pode tornar o que fazemos mais eficaz e com efeitos multiplicadores. Os projetos que queremos implementar podem ser feitos a contar com a TRF, com os fundos próprios dos clubes, mas devemos envolver o tecido empresarial das comunidades onde estamos envolvidos, e bem assim outros atores com os mesmos propósitos. E não há que ter receio de apresentar a potenciais parceiros as nossas ideias e iniciativas.
Para tal é fundamental partilhar com empresas e autarquias a nossa informação, a ampla realidade de Rotary no mundo inteiro, as áreas de intervenção da TRF e toda a história do nosso serviço em prol dos outros.
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