Meus irmãos e eu fomos criados em Chattanooga, nos Estados Unidos, e aprendemos desde cedo a trabalhar duro. Foi uma lição aprendida com nosso pai, que chegou sozinho aos Estados Unidos, quando adolescente. Ele queria que nossas vidas fossem melhores e mais fáceis do que a dele; queria nos dar a educação e as oportunidades que ele não teve. Sempre soubemos que, quando ele chegava em casa às 8 horas da manhã depois de trabalhar o turno da noite na fábrica de papel, ele estava fazendo isso por nós.
Olhando para trás, pelo prisma de muitos anos, vejo no trabalho duro do meu pai não apenas uma expressão de seu amor por nós, mas o desejo universal de cada geração de cuidar e erguer a próxima. E da mesma maneira, revendo este ano de serviços no Rotary, percebo esse desejo refletido em cada um de nós que escolhemos fazer parte desta grande organização. É natural que os pais queiram que a vida dos seus filhos seja melhor que as deles. Por meio do Rotary, podemos fazer muito mais: podemos melhorar as coisas, não só para nossos próprios filhos, mas para todas as crianças. Temos a oportunidade de cuidar e erguer aqueles que mais precisam de nós, sejam pessoas de nossa própria comunidade ou do outro lado do mundo.
Enquanto Judy e eu viajamos pelo mundo a serviço do Rotary nos últimos dois anos, lembramos, repetidas vezes, do que nos motiva no Rotary: o simples desejo de ajudar, dar a mão a quem precisa. Quer se trate de construir um banco de sangue em Uganda, entregar uma máquina de raio-X a uma aldeia na Guatemala ou cuidar de refugiados no Líbano, os rotarianos estão fazendo o que é mais necessário para as pessoas mais necessitadas. Eles estão trabalhando muito pelas comunidades, ajudando as pessoas a terem uma vida melhor.
Para mim, essa é a essência do Rotary: o desejo de ser útil, essa vontade de trabalhar para o bem dos outros. No Rotary, quando alguém precisa de ajuda e você pode ser útil, você não vai embora nem dá as costas. Você diz: estou aqui para você e farei tudo o que estiver a meu alcance. E sei que tudo o que eu fizer, eu não estarei fazendo sozinho — estarei fazendo com o Rotary a Serviço da Humanidade.
JOHN F. GERM
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