O momento atual pede o protagonismo de líderes determinados e corajosos.
No mês passado, falei da minha querida amiga Anniela Carracedo. Ex-interactiana e agora rotariana, ela é um exemplo deste tipo de líder.
Anni falou sobre sua experiência pessoal com ataques de pânico, algo que eu também tive que enfrentar. A história da Anni tocou muitas pessoas, pois ela destaca a importância de reconhecermos não apenas nossos pontos fortes, mas também nossas vulnerabilidades.
Quando falamos em abrir espaços, propiciar conforto e zelo dentro do Rotary, nos referimos à uma vivência no clube em que todos possam se sentir à vontade para falar de experiências semelhantes à da Anni, o que gera empatia e apoio entre nós. Independentemente do que estivermos enfrentando na vida, sabemos que nunca estamos sozinhos no Rotary.
Dedicamos muito tempo e atenção ao próximo, seja combatendo a pólio, fazendo projetos ambientais ou levando esperança às comunidades carentes. Isso tudo é válido, mas, às vezes, deixamos de notar as necessidades daqueles que estão ainda mais próximos de nós: os nossos companheiros em Rotary e parceiros no servir.
O zelo com os nossos associados e seu nível de conforto no clube são os fatores que mais afetam a satisfação deles e as ferramentas mais poderosas para mantê-los engajados. Precisamos garantir que este zelo e conforto nos clubes sejam da mais alta prioridade, e que fortaleçamos ainda mais os laços entre nós com ações que dissipem o estigma de falar sobre saúde mental e de buscar tratamento. Devemos também nos esforçar para ampliar o acesso a serviços especializados.
É por isso que estou tão animada com a incrível visão do presidente eleito Gordon McInally de melhorar o sistema global de saúde mental, não apenas para associados do Rotary, mas também para as comunidades às quais servimos.
Quando Gordon anunciou nosso foco na saúde mental durante a Assembleia Internacional deste ano, ele nos lembrou que ajudar o semelhante beneficia a saúde mental, reduz o estresse e melhora o humor. Os estudos mostram que realizar atos de bondade contribui à própria saúde mental e física do indivíduo. O serviço que prestamos traz esperança ao mundo e alegria às nossas vidas.
Nosso foco na saúde mental levará algum tempo para encontrar seu caminho, mesmo que se baseie em algo que já faz parte do nosso DNA há 118 anos. Mas, Somos Pessoas em Ação e colocamos muita atenção, compaixão, empatia e inclusão em tudo o que fazemos.
Defender a causa da saúde mental é a coisa certa a se fazer, e também é uma ferramenta para Criar Esperança no Mundo, o lema inspirador do Gordon para a sua presidência.
Se servirmos aos nossos associados e às nossas comunidades, e se tivermos empatia pelas pessoas e contribuirmos ao seu bem-estar, todos eles imaginarão o Rotary sob um novo prisma e compreenderão plenamente nosso valor e potencial infinitos.
Rotary International
Rotary Torres Vedras
Apresentação nos 30 anos do Clube
The Rotarian
Torres Vedras
União Europeia
Misericórdias:
Jornais Regionais