Neste mês em que celebramos o Rotaract, é um prazer dizer que este tem sido um ano especial para os nossos jovens parceiros no servir.
Em abril do ano passado, o Conselho de Legislação mudou os seus estatutos para elevar o Rotaract. Com isso, o Rotary International passou a ser a associação formada por Rotary Clubs e também por Rotaract Clubs. Em outubro, o Conselho Diretor do RI eliminou a idade limite para ser rotaracte, e tomou outras decisões para quebrar as barreiras que travam o crescimento do Rotaract em algumas partes do mundo.
Há tempos que essas ações eram esperadas, pois o Rotaract é uma visão do que o Rotary deve se tornar. Não apenas precisamos abrir nossas portas para os jovens, mas também abrir nossos ouvidos e mentes para eles, e respeitar a experiência rotária que eles acharem significativa. Essa é uma das melhores maneiras de fazer o Rotary crescer.
Quando falo em fazer o Rotary crescer quero dizer que precisamos expandir nossos serviços e ampliar o impacto dos nossos projetos. O mais importante, porém, é aumentar o número de associados para que possamos ir mais longe. Os rotaractes são a chave para isso, não somente por poderem fazer a transição ao Rotary no momento certo, mas também por saberem o que pode atrair ao Rotary outros jovens como eles.
Continuar fazendo as coisas como sempre fizemos não funciona mais para nós. Trazer mais associados para substituir aqueles que perdemos também não é a melhor solução, pois é como despejar água dentro de um balde cheio de furos. Precisamos abordar as causas da perda de associados em muitas partes do mundo. O envolvimento deles não é como deveria ser, e a verdade é que, em termos demográficos, nós estamos envelhecendo.
Está na hora de fazermos algumas mudanças fundamentais. Nós conhecemos os empecilhos para o advento de uma sociedade engajada e diversificada. Portanto, é hora de agirmos por meio da criação de novos modelos de associação, abertura de novos caminhos para o Rotary e construção de novos Rotary e Rotaract Clubs, principalmente onde os clubes existentes não estejam atendendo às necessidades.
Novos modelos de clubes representam uma oportunidade de se conectar com um grupo diversificado de pessoas, especialmente aquelas que não podem ou não querem se associar aos nossos clubes tradicionais. Embora novos modelos de clube tenham surgido já há algum tempo, cabe aos governadores de distrito torná-los realidade. Em janeiro, na Assembleia Internacional, os governadores eleitos participaram de um exercício sobre criação de novos modelos de clubes. Foi uma experiência maravilhosa que direcionou o pensamento dos participantes no trabalho a ser feito.
Em última instância, porém, caberá aos rotaractes e jovens rotários criar novos modelos de clube que sejam mais significativos para as próximas gerações. Podemos pensar que sabemos o que os jovens querem em relação aos futuros Rotary Clubs, mas tenho certeza de que nos surpreenderemos com o que eles têm a dizer. Será nossa obrigação apoiar a inovação deles, pois isso nos ajudará a crescer enquanto O Rotary Conecta o Mundo.
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