Durante uma reunião recente pelo Zoom com rotários e rotaractes, olhei para os rostos sorridentes na minha tela e percebi o quanto nossa organização mudou em um curto espaço de tempo. Ficou claro que não há como as coisas voltarem a ser como antes no Rotary — e eu vejo isso como uma oportunidade!
Inovações e mudanças estão ocorrendo em tantos níveis que tivemos que repensar e refazer o Rotary. A nova flexibilidade que temos na nossa organização está se mesclando à cultura digital para impulsionar mudanças de maneiras que muitos de nós não conhecíamos. Podemos aprender muito com pessoas como Rebecca Fry que, apesar de ter só 31 anos de idade, já tem 15 anos de experiência no Rotary.
Vejo o Rotary como uma plataforma fenomenal para mudar o mundo. Acredito que posso ter uma influência maior e capacitar outras pessoas a criarem a mudança que desejam ver no mundo. Tenho uma nova perspectiva do que é liderança graças às experiências que tive no RYLA e no Rotaract, e também à oportunidade de servir como presidente fundadora do Rotary Social Impact Network, que é um novo e-club.
Envolver ex-participantes de programas rotários é fundamental para a formação de novos clubes. Nosso clube é a prova de que rotaractes e ex-participantes de programas querem ingressar no Rotary, mas isso às vezes não acontece por não conseguirem encontrar o clube certo. Nosso clube tem 31 associados, com idades entre 23 e 41 anos, e quase todos participaram de programas do Rotary.
Precisamos integrar e alinhar o Rotary aos nossos objetivos pessoais e profissionais. A proposta para a fundação do clube foi projetar um modelo personalizado de Rotary que se concentra em agregar valor aos associados. Também procuramos alavancar as conexões — através dos Grupos de Companheirismo, Grupos Grupos Rotary em Ação e parcerias internacionais — a fim dos nossos associados vivenciarem o Rotary além do clube.
Nosso clube se reúne e gerencia a maioria dos seus projetos on-line por meio do Microsoft Teams, uma plataforma que permite engajar nossos associados 24 horas por dia. Isto significa que nosso clube não está geograficamente vinculado a nenhum local, e por isso, temos companheiros na Austrália, Alemanha, Itália, México, Tanzânia e Estados Unidos.
Outra característica que temos é que medimos o impacto dos nossos projetos. Para o mês de julho, criamos uma campanha de conscientização sobre a importância de reduzir o uso de plásticos que chegou a mais de 6.000 pessoas. Este é um projeto com impacto tangível do qual qualquer um pode participar, de onde quer que esteja. Tenho muito orgulho de que, por meio do nosso clube, estamos reunindo as pessoas em um novo tipo de experiência rotária. O futuro nos aguarda.
Todos os Rotary Clubs podem inovar, assim como o clube da Rebecca. Temos que confiar e aprender com eles, e lhes dar todo apoio. As mudanças no Rotary acontecem nos níveis básicos, com os clubes na linha de frente definindo o que este novo Rotary pode e deve ser.
A mudança é constante, e temos muito há fazer em diversas áreas. É importante celebrarmos as contribuições de pessoas de todas as origens e promovermos representantes de grupos sub-representados para participem mais do Rotary.
Temos ao nosso alcance as ferramentas para tornar o Rotary mais inclusivo, mais relevante e mais divertido. Vamos usá-las e veremos como O Rotary Abre Oportunidades para nós e para todos os quais que cruzam o nosso caminho.
Rotary International
Rotary Torres Vedras
Apresentação nos 30 anos do Clube
The Rotarian
Torres Vedras
União Europeia
Misericórdias:
Jornais Regionais