Renuncia por falta de informação (“não me falaram”, “não me avisaram”, “não fiquei sabendo” etc.). Talvez não lhe tenham explicado que todos os rotários têm à sua disposição e alcance toda a informação rotária que existe, e que a única coisa que se necessita fazer é consultá-la, porque o processo de comunicação, além de emissores criativos, necessita também de receptores ativos.
Renuncia porque tem pouco tempo e não pode fazer as coisas. Talvez não lhe tenham explicado que o Rotary é um fenômeno individual e não coletivo – uma importante diferença em relação a outras instituições parecidas –, e que nossa roda rotária tem 24 dentes porque se é rotário ou rotária durante as 24 horas do dia e não somente durante o tempo da reunião semanal.
Renuncia porque o clube faz pouco por sua comunidade. Talvez não lhe tenham explicado que o Rotary faz filantropia, mas não é uma organização filantrópica; que o Rotary faz caridade, mas não é instituição de caridade; que o Rotary faz coisas, mas que sua missão é fazer gente; que Paul Harris disse: “As boas obras não são a única coisa que existe no Rotary, as boas obras são tão somente a expressão de algo que existe intrinsecamente nas pessoas, que as fizeram ou ajudaram a torná-las realidade”.
Renuncia porque o clube não atende suficientemente aos problemas de fome, educação e saúde. Talvez não lhe tenham explicado que a missão do Rotary é atender à dignidade humana e que esta dignidade passa pela fome, educação e saúde, mas não termina aí.
Renuncia porque a conduta de alguns rotários não combina 100% com os nossos ou seus princípios. Talvez não lhe tenham explicado que o Rotary é formado por homens e mulheres, não por anjos, e todos têm consciência de sua imperfeição e de que devem melhorar esta condição; que o Rotary, mais do que um conclave de seres humanos perfeitos, é um campo de treino para o aperfeiçoamento pessoal e coletivo.
Renuncia porque não o deixaram agir ou não lhe solicitaram a participação. Talvez não lhe tenham explicado que o genial no Rotary é a ação individual, que o voluntariado no clube ou no distrito se dá por adesão, que ser convocado pode facilitar a tarefa, porém não sê-lo não é pretexto para não participar. Talvez não lhe tenham explicado que no Rotary não cabe o “se precisar de uma mão, me avisa”. Pelo contrário, sempre se deve ser uma mão solidária disponível. Ninguém deve nos avisar de que necessita de ajuda; é nossa tarefa nos darmos conta disto.
Vamos juntos desenvolver a consciencialização rotária!
Artigo original de Osvaldo Diaz De Souza, governador 1992-93 do distrito 4890, Argentina (extraído do boletim Prensa Rotária do Rotary Club de General Urquiza).
Divulgado pelo Companheiro Boaventura Nogueira
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