O presidente eleito do Rotary International, Ian Riseley, defende que a preservação do meio ambiente e o combate a ações que provocam mudanças climáticas são vitais à sustentabilidade dos nossos projetos.
Riseley, que é contabilista e associado do Rotary Club de Sandringham, na Austrália, revelou seu lema para 2017-18, O Rotary Faz a Diferença, aos participantes da Assembleia Internacional em San Diego, EUA.
"A degradação ambiental e mudanças climáticas são ameaças reais para todos nós," afirmou Riseley. “As populações mais vulneráveis sentem de forma brutal o impacto causado por estes fenômenos, pessoas com as quais temos a maior responsabilidade. Apesar de graves, as questões que envolvem o meio ambiente raramente constam da agenda de serviços do Rotary.”
O Painel de Alto Nível Sobre Ameaças, Desafios e Mudanças da ONU classificou a degradação ambiental como uma grande ameaça ao nosso futuro.
“Já passou o tempo em que a sustentabilidade do meio ambiente era assunto que o Rotary podia deixar de lado. Este assunto é da nossa responsabilidade e deve ser também da responsabilidade de todos,” disse Riseley de forma veemente.
O presidente eleito desafiou os Rotary Clubs a fazerem a diferença plantando uma árvore para cada um dos seus associados entre o início do ano rotário, em 1 de julho, até o Dia Internacional da Terra, em 22 de abril de 2018. Como é sabido, as árvores retiram do ar o dióxido de carbono e outros gases causadores do efeito estufa, desacelerando o aquecimento global.
“Espero que o resultado do nosso trabalho vá muito além do impacto ambiental positivo que causaremos plantando 1,2 milhão de árvores,” disse Riseley. “Quero crer que a partir de agora todos no Rotary se consciencializem da nossa responsabilidade não apenas com a população mundial, como também com o nosso planeta.”
No seu discurso para os governadores de 2017-18, Riseley exortou os clubes a alcançarem equilíbrio no número de homens e mulheres no seu quadro associativo e também a diminuírem a média de idade dos associados.
Mundialmente, 22% do nosso quadro associativo é composto por mulheres, ante 13% a 10 anos atrás. Segundo Riseley, se o nosso progresso nesse sentido continuar no ritmo atual, terão que passar quase três décadas para o Rotary atingir equilíbrio de gênero entre seus associados.
“Três décadas é muito para esperarmos ter um quadro associativo justo, que reflita o mundo em que vivemos. Precisamos fazer do equilíbrio de gênero em nossos clubes uma das nossas principais prioridades,” enfatizou Riseley.
Dos 539 governadores que assumirão mandato em 1 de julho, 103 são mulheres. "São mulheres como vocês que precisamos nos nossos clubes, líderes em seus campos de atuação capazes de conectar o Rotary com as novas tendências, representando-o com maestria e atuando positivamente em todos os lugares onde estamos presentes.”
Riseley defende que os clubes devem se esforçar para encontrarem meios de atrair e engajar jovens. "Atualmente, só 5% dos nossos associados estão abaixo dos 40 anos de idade, enquanto que a maioria está acima dos 60", falou Riseley em plenária da Assembleia.
“Pensem o que será do Rotary daqui a 10 ou 20 anos. Temos que levar muito a sério e com alto grau de urgência a necessidade de trazer mais jovens aos nossos clubes,” disse Riseley, preocupado.
“Os clubes farão a diferença este ano individualmente, mas só com a união deles em escala global é que conseguiremos fazer o Rotary avançar em sua jornada rumo ao futuro.
“Podemos alcançar muito mais juntos do que jamais conseguiríamos alcançar sozinhos,” ressaltou Riseley. “Peço a vocês que mantenham um espírito de cooperação e trabalho em equipe, e que repassem aos seus distritos o que aprenderam aqui.”
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