Sempre chego às reuniões do meu clube, em McMurray, na Pensilvânia, com um sorriso no rosto.
Alguns anos atrás, quando alguém chegou atrasado na reunião, em vez de repreendê-lo nós o recebemos com entusiasmo. Desde então, temos por tradição aplaudir todos os associados assim que chegam para as reuniões. E é difícil não abrir um sorriso ao ser recebido desta maneira.
Não há nada mais poderoso para engajar e reter associados do que um clube vibrante, acolhedor e — sim — divertido.
Pense no que o atraiu ao Rotary. É muito provável que não foram apenas os projetos humanitários ou o networking com profissionais. Foram as pessoas — as amizades, as risadas e a alegria de se dedicar ao mesmo propósito. E são essas coisas que também nos mantêm no Rotary.
Se você quer ter esta sensação de alegria nas suas reuniões, não tenha medo de fazer algumas perguntas difíceis a si mesmo e a seus companheiros de clube. Se fosse hoje, você se associaria ao seu clube? Os associados têm aquele senso de pertencimento? As reuniões são divertidas? Se as suas respostas foram negativas, o que você e os seus companheiros podem fazer, juntos, para mudar a situação?
Na próxima reunião ou evento, experimente fazer algo novo para ver mais sorrisos. São as coisas simples que criam laços duradouros e tornam os clubes simplesmente irresistíveis.
Vejamos um exemplo do que é ir na direção certa. Desde 2021 que o Rotary Club de Fukushima, no Japão, combina responsabilidade ambiental com diversão comunitária. Os japoneses fizeram da coleta de lixo um esporte conhecido como SpoGomi, e todos os anos o clube organiza um jogo. Este ano, mais de 400 participantes aplaudiram uns aos outros ao se reunirem para melhorar o lugar onde vivem.
Esta atividade é um exemplo excelente de como os Rotary Clubs podem se divertir, fazer a diferença e aumentar a conscientização sobre os desafios globais de forma mais ampla, tudo ao mesmo tempo. E sendo um evento inclusivo e familiar, pessoas de todas as idades acabam participando.
Quando gostamos do que fazemos, a nossa energia é contagiante. Isso atrai novos associados, mantém nossos clubes fortes e engajados, e instila aquele senso de pertencimento.
Cultura e retenção andam de mãos dadas. Quanto mais saudável for a cultura do clube, maior a probabilidade dos seus associados permanecerem. A revista Rotary é um excelente recurso de inspiração sobre como aprimorar a cultura dos nossos clubes e aprofundar o engajamento dos associados. Leia as histórias e estratégias apresentadas na revista, aproveitando os sucessos de outros clubes para encontrar ideias que funcionem para você.
Juntos, podemos criar um Rotary mais engajado, agradável e inclusivo, do qual todos os associados sintam orgulho de fazer parte. Vamos continuar vivendo A Magia do Rotary, com compromisso e entusiasmo renovados.
Para melhorar nossa capacidade de adaptação, o Plano de Ação do Rotary nos convida a sair da zona de conforto e testar coisas novas. Vamos ver dois exemplos de clubes que se adaptaram — um com o coração e o outro com a mente.
No início deste ano, o Rotary Club de Chandigarh Mid Town, na Índia, colocou o coração no seu estilo de liderança. Para engajar as pessoas e aumentar o quadro associativo, o presidente do clube, Nitin Kapur, ligou para todos os ex-associados do clube e os convidou para um encontro.
Oito deles compareceram e os resultados foram estupendos. Os visitantes se conectaram com os associados atuais e puderam sentir mais uma vez aquela sensação de camaradagem e pertencimento que o Rotary lhes proporcionava. Ao fim do encontro, seis dos oito visitantes decidiram retornar à família Rotary e juntaram-se ao clube novamente.
O presidente Nitin mostrou coragem ao contatar os ex-associados. Ele não apenas se adaptou e testou algo novo, mas teve a presença de espírito para enfatizar o quanto eles faziam falta na família Rotary. Sua coragem foi recompensada.
As pessoas querem se sentir úteis e apreciadas, querem ter um senso de pertencimento. E elas talvez nunca sintam isso se não tivermos a coragem de dizer a elas o quanto são importantes.
Já o Rotary Club de Seoul-Hansoo, na Coreia, vem testando diferentes modelos de clube. Nos últimos quatro anos, Seoul-Hansoo criou e manteve quatro clubes satélites: um focado na prestação de serviços, um voltado para músicos, outro baseado em causa e ainda outro para estudantes universitários.
Esses clubes fazem parte de um plano de cinco anos que o clube de Seul-Hansoo implementou para aumentar o quadro associativo por meio da inovação.
Qual é o segredo para fundar e manter tantos clubes satélites? A relação entre Seul-Hansoo e seus clubes satélites é fluida e sinérgica. Muitos associados dos clubes satélites participam das reuniões do clube padrinho. E muitos dos associados do clube padrinho participam das atividades dos clubes satélites.
Além disso, o foco de cada satélite não foi escolhido ao acaso. Cada um deles tem um apelo especial para diferentes pessoas do clube padrinho e da comunidade, atraindo associados atuais e potenciais. Com tanta flexibilidade, esta é uma excelente estratégia para reter e atrair associados. Quem quiser participar, mas não puder comparecer às reuniões do clube padrinho, terá muitas opções.
Estes são apenas dois exemplos de como podemos nos adaptar com nossos corações e mentes. Como cada clube é diferente, recomendo que você converse com os associados do seu clube e os membros da comunidade sobre a experiência que eles esperam ter e o que você pode fazer para atender às expectativas.
Converse com um número suficiente de pessoas e você encontrará maneiras de se adaptar e disseminar A Magia do Rotary no seu clube.
Um dos maiores pontos fortes do Rotary é a capacidade de unir nossos associados para criar mudanças duradouras, e a Fundação Rotária nos ajuda a transformar sonhos de mudança em realidade.
Da erradicação da poliomielite à construção da paz, muito do trabalho que fazemos em todo o mundo não seria possível sem nosso apoio contínuo à Fundação.
A causa da paz é especialmente importante para mim, e uma das maneiras mais eficazes de construir um mundo mais pacífico é por meio da Bolsa Rotary pela Paz — um produto da Fundação Rotária. O programa ajuda profissionais atuais e futuros da área da paz e desenvolvimento a aprender como prevenir conflitos e como eliminá-los.
Graças a uma doação de US$ 15,5 milhões da Fundação Otto e Fran Walter, podemos continuar apoiando construtores da paz em mais regiões com o novo Centro Rotary pela Paz na Bahçeşehir University, em Istambul, Turquia.
A abertura de mais um Centro Rotary é uma conquista monumental que celebraremos na Conferência Presidencial da Paz de 2025, em Istambul.
O evento, de 20 a 22 de fevereiro, destacará as muitas maneiras pelas quais a nossa família rotária promove a paz. Apresentações de palestrantes renomados, painéis de discussão e workshops nos permitirão compartilhar ideias sobre como promover a paz e promover conversas significativas sobre o assunto em todos os lugares.
As inscrições para a Conferência Presidencial já estão abertas. Espero ver você lá, mas se não puder ir, nossa Fundação oferece muitas maneiras pelas quais você pode ajudar a fazer deste um mundo melhor. Novembro, o Mês da Fundação Rotária, é um ótimo momento para conhecer melhor nossa Fundação e procurar causas pelas quais se interessa.
Os Subsídios Globais apoiam grandes atividades internacionais com resultados mensuráveis e sustentáveis nas áreas de enfoque do Rotary. Trabalhando juntos para atender às necessidades urgentes da comunidade, os clubes e distritos fortalecem suas parcerias globais.
Os Subsídios Distritais financiam atividades de pequena escala e curta duração que atendem às necessidades da sua comunidade e de comunidades no exterior. Cada distrito escolhe quais atividades financiará com esses subsídios.
A Fundação pode até mesmo ajudá-lo a apoiar nossos programas pró-juventude, incluindo o Intercâmbio de Jovens, os Prêmios Rotários de Liderança Juvenil e o Interact.
Suas doações para a Fundação também possibilitam os Subsídios de Grande Escala, os quais apoiam projetos de longo prazo que buscam resolver problemas que, de outra forma, seriam difíceis de solucionar.
Para garantir que essas boas obras continuem muito tempo além da nossa vida, cabe a nós atingir nossa ambiciosa meta de US$ 2,025 bilhões até 30 de junho de 2025.
A Magia do Rotary não aparece do nada. Criamos a magia com cada associado admitido, cada projeto concluído e cada dólar doado à nossa Fundação.
Junte-se a mim para apoiar a Fundação Rotária e fazer deste um mundo melhor.
Neste Dia Mundial de Combate à Pólio, em 24 de outubro, já estou vibrando com o sucesso do Rotary originado na nossa união para Eliminar a Pólio Agora.
Em julho, tive a honra de participar do “Strike Out Polio” no PNC Park, a sede do time de beisebol Pittsburgh Pirates. O Rotary Club de Delmont-Salem foi o anfitrião do evento, que arrecadou US$ 1,3 milhão para o Pólio Plus.
Em agosto, conheci alguns membros da nossa família Rotary que fizeram o percurso ciclístico Más Millas Menos Polio. Para arrecadar fundos e aumentar a conscientização sobre a importância do fim da poliomielite, Felipe Meza Chávez e sua equipe pedalaram de Ciudad Juárez, no México, até a Sede Mundial do Rotary em Evanston, EUA. A viagem durou 12 dias e a equipe arrecadou mais de US$ 100.000 para a luta contra a doença. Foi uma alegria recebê-los no prédio One Rotary Center.
Fiquei emocionada ao ver a equipe End Polio aumentando a conscientização global por ocasião dos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris. Esta equipe de atletas, líderes globais e apoiadores da erradicação da pólio se uniu no objetivo de criar um mundo onde nenhuma criança viva com medo de contrair a paralisia infantil. Alguns membros da equipe são sobreviventes da pólio, o que fortalece ainda mais sua defesa da causa.
Estes são alguns exemplos de união no Rotary para Eliminar a Pólio Agora. É vital que continuemos buscando e recrutando mais gente para nos ajudar a dar fim à doença, especialmente após os desafios que enfrentamos este ano.
Em agosto, ficamos abalados com o trágico falecimento de Aidan O'Leary, diretor de erradicação da pólio da Organização Mundial da Saúde. Aidan e eu trabalhamos juntos. Ele era gentil e autêntico, e um defensor incansável da luta contra a pólio. Ele será lembrado por nós por sua cordialidade e dedicação à causa.
Todavia, onde há dificuldades, também há esperança. Sinto muita confiança ao pensar nas inúmeras maneiras de como o Rotary apoia diariamente a eliminação da paralisia infantil.
Como pessoas em ação, não podemos nos desanimar, mesmo frente a uma tragédia. A melhor maneira de honrar a memória de Aidan é nos unirmos para acabar de vez com a pólio.
Fizemos uma promessa às crianças do mundo e às suas famílias. Cabe a nós, em colaboração com os nossos parceiros globais, dar fim a essa ameaça de uma vez por todas.
Há muitas maneiras de nos unirmos para erradicar a pólio. Você pode doar à campanha Elimine a Pólio Agora, participar ou dar início uma Sociedade Pólio Plus no seu clube ou distrito, ou se inspirar com as atividades de arrecadação de fundos que mencionei acima para criar a sua própria campanha.
Incentivo nossos associados do mundo inteiro a continuarem buscando novos colegas de equipe para que, juntos, erradiquemos a pólio.
A Magia do Rotary é o sentimento de pertencer, que pode aparecer quando você menos espera.
No início deste ano, estive na Eslováquia como representante do presidente durante uma viagem de seis semanas pela Europa. Quando escrevi para Katarina Cechova, então governadora do Distrito 2240, mencionei que minha avó Veronica Zilka cresceu em uma pequena aldeia na região antes de se estabelecer nos EUA.
Não demorou muito para Cechova encontrar a aldeia da minha avó, Jakubova Vol'a. Ela até organizou uma visita para mim, ocasião em que recebi um inesquecível acolhimento eslovaco.
Quando entrei no centro comunitário de Jakubova Vol'a, fui recebida por uma pequena multidão de pessoas vestidas com roupas tradicionais eslovacas. Eles cantavam com lindas e poderosas vozes da Europa Central que me lembravam de minha avó.
Muitas famílias jogam cartas ou participam de jogos quando se reúnem. Quando eu era criança, meu pai tocava seu acordeão enquanto minha família cantava, incluindo minha avó com sua voz poderosa.
Ao entrar no centro comunitário e ouvir música tradicional da minha infância, vi uma mulher tocando acordeão do jeito que meu pai tocava e, de repente, senti-me como uma garotinha sentada na casa da minha avó em Monessen, Pensilvânia. Chorei de emoção ao lembrar daquela época feliz.
Mas a magia não parou aí. A governadora Cechova realmente se superou. Um genealogista local trabalhou com um cinegrafista para fazer um curta-metragem sobre minha avó. Assistimos ao vídeo no centro comunitário.
Quando o vídeo terminou, virei e vi um homem parado no fundo da sala. Logo fiquei sabendo que aquele estranho era Frantisek Zilka, meu primo de segundo grau: a avó dele e a minha eram irmãs. Eu senti como se tivesse sido atingida por um raio.
Visitei a casa do meu primo recém-descoberto, que por acaso é a casa onde minha avó nasceu. Lá, ele me mostrou fotos antigas que eu nunca tinha visto do meu pai, meu tio e minha avó.
Desde então, não consigo parar de pensar na minha família rotária. Quando me refiro a vocês como minha família, não estou apenas sendo gentil. Eu realmente penso em todos no Rotary como a minha família. Mas jamais imaginei que minha família rotária me apresentaria a membros da minha família pessoal que eu nem sabia existir.
Estar naquele centro comunitário ouvindo música tradicional eslovaca da minha infância me encheu de alegria e um profundo sentimento de pertencimento. Sou muito grata à governadora Cechova e a todos que ajudaram a criar essa experiência mágica.
Como associados do Rotary, temos a oportunidade única de compartilhar a mesma magia uns com os outros e com o mundo. Encorajo vocês a considerar como podem ajudar a espalhar essa magia e garantir que outros associados dos seus clubes — e outros membros da nossa família rotária — sintam que realmente pertencem ao Rotary.
Para realmente mudarmos o mundo com A Magia do Rotary, precisamos promover o senso de pertencimento nos nossos clubes. Para este fim, cada clube deve seguir seu próprio caminho. E o Plano de Ação pode ajudar a encontrar este caminho. Mas o que isso significa?
Vou dar como exemplo o Rotary Club de Beveren-Waas, na Bélgica, que foi fundado em 1974 e evoluiu com o tempo usando um plano estratégico e um plano para desenvolvimento do quadro associativo. O clube se concentra em recrutar as pessoas tendo por base as suas profissões, e todos os novos associados são logo escalados para desempenhar tarefas e funções.
Ele alterna seu horário de reunião entre o período da tarde e da noite, cuidando para que sejam sempre acessíveis a todos os associados.
Às vezes, as circunstâncias forçam um clube a fazer mudanças. Mas isso não é um problema, pois como pessoas em ação sabemos que por trás de todo obstáculo existem oportunidades.
O Rotary Club de Holyoke, nos Estados Unidos, foi obrigado a deixar seu local de encontro por causa do aumento dos custos após a pandemia de covid-19. Mas isto não foi um impedimento para os associados, os quais transformaram este revés de forma positiva. Eles passaram a se reunir gratuitamente na sala da biblioteca e a almoçar numa lanchonete ao custo de US$ 10 por pessoa. Como o almoço é opcional, ninguém precisa gastar dinheiro para participar das reuniões. Esta é uma bela maneira de ser “justo para todos os interessados”.
Desde que fez essa mudança, o clube de Holyoke ganhou 13 associados. A meu ver, parte do crescimento do quadro associativo deste clube se deve ao senso de inclusão por ele disseminado — que é o primeiro passo em direção ao senso de pertencimento.
Se você perguntar o que as pessoas esperam da sua associação, poderá descobrir que o clube não atende às expectativas delas. Pense nisso como uma oportunidade de remodelá-lo de formas estimulantes, haja vista que os modelos alternativos de clubes estão causando impacto positivo.
Por exemplo, nos últimos oito anos uma associação rotária chamada Beers Rotarians Enjoy Worldwide, ou BREW, trabalhou em estreita colaboração com o Grupo Rotary em Ação pela Água, Saneamento e Higiene em projetos hídricos. Nesse período, a BREW canalizou 25% de suas contribuições a iniciativas do tipo.
A BREW é um dos muitos canais que dão aos associados este senso de pertencimento para fazer deste um mundo melhor.
Não canso de ressaltar a importância do senso de pertencimento. Os clubes se tornam simplesmente irresistíveis quando todos os seus integrantes sentem que estão exatamente onde precisam estar. Para mim, pertencer é a faísca que acende A Magia do Rotary.
Ao receber feedback dos associados do clube e da comunidade, peço a você que busque essa faísca. O Plano de Ação pode ajudá-lo a encontrar o caminho para o sucesso. E ao iluminar o seu caminho com a chama do pertencimento, um futuro brilhante aguardará o seu clube, a sua comunidade e o mundo todo.
O Rotary atinge o seu apogeu quando promovemos um senso de inclusão e pertencimento nos nossos clubes. Na verdade, eu diria que pertencimento é A Magia do Rotary em sua essência.
Com foco na inclusão e pertencimento, fica mais fácil nos unirmos em torno de um propósito em comum. Somos mais eficientes quando estamos comprometidos uns com os outros e focados nos nossos objetivos.
Para tanto, podemos usar o Plano de Ação. Com ele, você consegue coletar feedback, avaliar os pontos fortes e fracos do seu clube e enfrentar os desafios.
O mundo está mudando e nossos clubes não podem se dar ao luxo de ficar parados. Mas as mudanças que fazemos precisam ser consistentes e estratégicas — uma ligada e dando continuidade à outra em direção a uma visão maior. O Plano de Ação ajuda a criar mudanças eficazes dentro do seu clube e a materializar esta visão. Seguir o Plano de Ação e abordar as sugestões dos membros da comunidade promove o senso de pertencimento que desejamos que todos os associados sintam nos seus clubes.
Por isso que a expansão do nosso compromisso com diversidade, equidade e inclusão é tão importante. O compromisso com o bem-estar uns dos outros é o primeiro passo para expandir nosso alcance, permitindo-nos divulgar a paz positiva nestes tempos conturbados.
A construção da paz é uma das nossas principais prioridades, e uma das maneiras mais eficazes de construir a paz é com as nossas Bolsas Rotary pela Paz, por meio das quais os profissionais da área aprendem a prevenir e neutralizar conflitos.
Oferecemos bolsas de estudo nos Centros Rotary pela Paz sediados em universidades renomadas, que já formaram mais de 1.800 bolsistas. E graças a uma doação de US$ 15,5 milhões da Fundação Otto e Fran Walter, vamos agora formar construtores da paz em mais regiões com o novo Centro Rotary na Universidade Bahçeşehir, em Istambul, Turquia.
A abertura de mais um destes centros é uma conquista monumental, a qual espero que comemore conosco durante a Conferência Presidencial de Paz que realizaremos no Centro Rotary em Istambul. O evento, de 20 a 22 de fevereiro de 2025, destacará as muitas maneiras pelas quais a nossa família Rotary constrói a paz. As inscrições para a conferência já estão abertas, e gostaria de contar com a sua presença.
A Conferência Presidencial da Paz de 2025 abre um grande potencial para nosso trabalho pró-paz — mas só se tivermos o seu apoio.
A verdade é que não aumentaremos o número de associados, não acabaremos com a pólio nem levaremos paz ao mundo usando uma varinha de condão e dizendo algumas palavras mágicas. Tudo depende de nós. Você faz a magia acontecer a cada projeto concluído, a cada doação e a cada novo associado que traz ao Rotary.
Eu amo minha família Rotary e sei que você também a ama. E por isso sei que, juntos, podemos tornar todos os clubes e distritos simplesmente irresistíveis. Este ano, vamos mudar o mundo com A Magia do Rotary.
Já é tradição que o presidente do Rotary, no último mês do seu mandato, recapitule o ano que passou. E posso dizer que estou orgulhoso de tudo o que conquistamos juntos. Quero agora me concentrar no nosso futuro, e isso começa com a pólio.
Chegamos a surpreendentes 3 bilhões de crianças vacinadas contra a doença e evitamos 20 milhões de casos de paralisia. Isso tudo é bom, mas não o suficiente. Devemos continuar apoiando a campanha Elimine a Pólio Agora para não voltarmos a registrar nem um caso que seja da doença e cumprir a promessa que fizemos às crianças.
A pólio não é o nosso único compromisso global. Na verdade, o Rotary trabalha pela paz global há ainda mais tempo. Hoje é mais importante do que nunca disseminar a paz positiva por meio dos Centros Rotary pela Paz e projetos humanitários no mundo todo.
Também devemos continuar a construir a paz a partir de dentro, e isso começa com o apoio à saúde mental e ao bem-estar dos nossos amigos no Rotary e das comunidades às quais servimos. O Rotary tem a oportunidade de ajudar a construir um sistema global de saúde mental que atualmente não existe, e peço a todos que considerem se juntar ao Grupo Rotary em Ação por Iniciativas de Saúde Mental para manter o ritmo estabelecido neste ano.
Foi uma grande honra servir como seu presidente. Você e os demais associados propiciaram à Heather e a mim memórias inesquecíveis. Nosso vínculo de amizade e compromisso coletivo continuará a Criar Esperança no Mundo.
Estou profundamente satisfeito com o entusiasmo demonstrado em todo o mundo no ano passado para apoiar melhor as necessidades de saúde mental uns dos outros e das pessoas a quem servimos.
Em janeiro de 2023, quando falei pela primeira vez sobre a necessidade de o Rotary se envolver mais nessa crise, eu disse que o sistema de saúde mental ao redor do mundo não estava quebrado porque na verdade ele nem existia. Mas também expressei meu desejo ambicioso de que o Rotary pudesse ajudar a criar esse sistema.
Os primeiros indícios desta visão surgiram quando vocês realizaram dezenas de projetos de saúde mental. Mas tão importante quanto isso é o convite que muitos de vocês têm feito a companheiros do Rotary para que compartilhem suas histórias.
Estou impressionado com a liderança que jovens rotarios e rotaractes demonstraram e com as histórias corajosas e inspiradoras que compartilharam. O ex-rotaracte Freddie Almazan, um sobrevivente da violência armada que se recusou a ceder ao desespero, tem uma narrativa pessoal especialmente poderosa que poderemos ouvir em primeira mão na Convenção do Rotary International em Singapura.
Para criar mudanças duradouras, o trabalho que fazemos precisa ter um impacto sustentável nas pessoas e comunidades a que servimos. Um ótimo exemplo desse tipo de impacto: Rotary Clubs no Colorado doando uma bolsa de estudo sobre saúde mental pediátrica no Hospital Infantil do Colorado.
Na Convenção, vocês também conhecerão os ganhadores do prêmio Pessoas em Ação de 2024 homenageados pelo impacto que, junto com seus clubes, eles causaram por meio de iniciativas de saúde mental. Bindi Rajasegaran falará sobre um projeto liderado pelo Rotary na Malásia que ajuda as crianças a desenvolver habilidades para lidar com os desafios da saúde mental e desenvolve sistemas de apoio em todo o país.
Além disso, Rita Aggarwal, diretora do Grupo Rotary em Ação por Iniciativas de Saúde Mental, será reconhecida por seu sucesso na aplicação da estrutura Wellness in a Box, uma abordagem de alfabetização em saúde mental para adolescentes, em sua cidade natal, Nagpur, na Índia. Esta estrutura altamente ampliável oferece suporte clínico e pode ser adaptada para uso em qualquer lugar. Entrem em contato com o Grupo Rotary em Ação se seu clube quiser apoiá-la ou implementá-la.
À medida que olhamos para o futuro, o Grupo Rotary em Ação por Iniciativas de Saúde Mental desempenhará um papel de liderança fundamental na promoção de projetos comprovados e mensuráveis. Ao fazer isso, ele capacitará os clubes a se concentrarem em iniciativas que gerem impacto escalável e sustentável.
Incentivo todos a acessarem a Central de Aprendizado no Meu Rotary para conferir a série “Amplie seu impacto”. Quando nos concentramos no impacto, damos vida à Declaração de Visão do Rotary, criando mudanças duradouras em nós mesmos, nas nossas comunidades e no mundo todo.
Os tempos atuais clamam por paz. Há anos que o Oriente Médio não se encontrava em condição tão instável. O conflito na Ucrânia é o maior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, e contendas armadas estão acontecendo no Sudão e em partes da África Central. Quase todos os continentes estão passando por grandes conflitos.
O Rotary tem um papel vital a desempenhar no avanço da paz. Costumo dizer que precisamos trabalhar em prol da paz de forma tão agressiva quanto aqueles que trabalham pela guerra. Este é o espírito da nossa Declaração de Visão: “Juntos, vemos um mundo onde as pessoas se unem e entram em ação para causar mudanças duradouras em si mesmas, nas suas comunidades e no mundo todo”. Jamais devemos nos afastar deste primeiro chamado, pois para causar mudanças no mundo todo devemos, primeiro, causar mudanças em nós mesmos.
Temos a responsabilidade de demonstrar como viver em paz uns com os outros. Em vez de questionar os motivos de alguém para em seguida passar a conclusões implacáveis, podemos fazer coisas mais produtivas. Depois de ouvir palavras que podem nos deixar tensos ou ofendidos, podemos perguntar, com educação e curiosidade, qual foi a intenção de tais palavras. Agindo assim, temos a oportunidade de reparar qualquer falha ou mal-entendido.
Para servirmos de modelo, temos que nos tratar desta forma, encorajando-nos mutuamente a usar palavras que não causem desconfiança ou mágoa para chegarmos a um maior nível de compreensão. Vamos nos ater aos nossos princípios para acabar com os conflitos em vez de inflá-los, sem duvidar da sinceridade um do outro.
Lembro-me de um discurso que o senador americano Robert Kennedy fez em 4 de abril de 1968, naquele dia fatídico em que Martin Luther King Jr. foi assassinado. Kennedy estava em Indianápolis falando para uma plateia em um bairro predominantemente de afrodescendentes, onde as pessoas ainda não sabiam que o reverendo havia falecido.
Ele então deu a terrível notícia, prestando uma homenagem ao ativista pelo trabalho em prol da justiça e da paz. Kennedy se conectou com o público recém enlutado e revoltado dizendo: “Para aqueles de vocês que são negros e estão se enchendo de ódio e desconfiança contra todas as pessoas brancas por causa de tamanha iniquidade, quero lembrá-los que trago no coração o mesmo tipo de sentimento. O meu irmão foi assassinado”. Foi a primeira vez que ele falou publicamente sobre o assassinato do presidente John Kennedy. A violência reinou em muitas cidades naquela noite, mas não em Indianápolis.
É em tempos de crise e desespero que mais precisamos de empatia. A empatia é a ferramenta mais poderosa da paz, sendo vital para darmos os corajosos passos que irão Criar Esperança no Mundo.
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