Agradeço sinceramente ao Príncipe Alberto II do Mónaco pelo apoio contínuo à campanha de erradicação da pólio do Rotary. Foi uma honra presentear Sua Alteza Sereníssima com o nosso Prémio Campeão de Erradicação da Pólio. O Principado do Mónaco é o mais alto doador per capita do mundo. Nosso trabalho não seria possível sem líderes como Sua Alteza Sereníssima.
O momento atual pede o protagonismo de líderes determinados e corajosos.
No mês passado, falei da minha querida amiga Anniela Carracedo. Ex-interactiana e agora rotariana, ela é um exemplo deste tipo de líder.
Anni falou sobre sua experiência pessoal com ataques de pânico, algo que eu também tive que enfrentar. A história da Anni tocou muitas pessoas, pois ela destaca a importância de reconhecermos não apenas nossos pontos fortes, mas também nossas vulnerabilidades.
Quando falamos em abrir espaços, propiciar conforto e zelo dentro do Rotary, nos referimos à uma vivência no clube em que todos possam se sentir à vontade para falar de experiências semelhantes à da Anni, o que gera empatia e apoio entre nós. Independentemente do que estivermos enfrentando na vida, sabemos que nunca estamos sozinhos no Rotary.
Dedicamos muito tempo e atenção ao próximo, seja combatendo a pólio, fazendo projetos ambientais ou levando esperança às comunidades carentes. Isso tudo é válido, mas, às vezes, deixamos de notar as necessidades daqueles que estão ainda mais próximos de nós: os nossos companheiros em Rotary e parceiros no servir.
O zelo com os nossos associados e seu nível de conforto no clube são os fatores que mais afetam a satisfação deles e as ferramentas mais poderosas para mantê-los engajados. Precisamos garantir que este zelo e conforto nos clubes sejam da mais alta prioridade, e que fortaleçamos ainda mais os laços entre nós com ações que dissipem o estigma de falar sobre saúde mental e de buscar tratamento. Devemos também nos esforçar para ampliar o acesso a serviços especializados.
É por isso que estou tão animada com a incrível visão do presidente eleito Gordon McInally de melhorar o sistema global de saúde mental, não apenas para associados do Rotary, mas também para as comunidades às quais servimos.
Quando Gordon anunciou nosso foco na saúde mental durante a Assembleia Internacional deste ano, ele nos lembrou que ajudar o semelhante beneficia a saúde mental, reduz o estresse e melhora o humor. Os estudos mostram que realizar atos de bondade contribui à própria saúde mental e física do indivíduo. O serviço que prestamos traz esperança ao mundo e alegria às nossas vidas.
Nosso foco na saúde mental levará algum tempo para encontrar seu caminho, mesmo que se baseie em algo que já faz parte do nosso DNA há 118 anos. Mas, Somos Pessoas em Ação e colocamos muita atenção, compaixão, empatia e inclusão em tudo o que fazemos.
Defender a causa da saúde mental é a coisa certa a se fazer, e também é uma ferramenta para Criar Esperança no Mundo, o lema inspirador do Gordon para a sua presidência.
Se servirmos aos nossos associados e às nossas comunidades, e se tivermos empatia pelas pessoas e contribuirmos ao seu bem-estar, todos eles imaginarão o Rotary sob um novo prisma e compreenderão plenamente nosso valor e potencial infinitos.
Jennifer Jones, Presidente do Rotary International, foi recebida este domingo, dia 16 de abril, no aeroporto de Lisboa por Vítor Cordeiro e José Alberto Oliveira, Governadores dos Distritos 1960 e 1970.
Durante uma visita de dois dias, Jennifer Jones irá conhecer melhor o trabalho dos clubes rotários portugueses, tendo declarado previamente sentir-se “muito entusiasmada” por visitar Portugal, e conhecer todos os membros do movimento no nosso país.
A visita culminará com um jantar em Coimbra, no dia 18, organizado pelos dois Distritos, e no qual todos os rotários portugueses terão a oportunidade de ouvir as suas mensagens motivadoras.
Jennifer Jones é a Presidente do Rotary International durante o Ano Rotário 2022-2023, destacando-se por ser a primeira mulher a desempenhar esta função na história centenária do movimento. Serviu em várias funções, incluindo Vice-Presidente, Diretora, Curadora da The Rotary Foundation e co-Presidente da campanha de arrecadação de fundos Elimine a Pólio Agora: Entre para a História Hoje.
Numa certa ocasião, sentado com um grupo de líderes rotários nos arredores de Lusaka, na Zâmbia, perguntei a eles: “Levantem a mão aqueles de vocês que já tiveram malária?” Todas eles levantaram as mãos e eu passei a ouvir os relatos de quem teve malária ou presenciou seus efeitos mais de uma vez, uma doença comum que figura entre as principais causas de morte em muitos países em desenvolvimento.
Meus amigos zambianos foram exceção, pois conseguiram acesso a tratamento médico e medicamentos essenciais. Para o povo da Zâmbia rural, a história é bem diferente.
Eu estava num banco de madeira em um pequeno vilarejo ao lado do Timothy e do seu filho Nathan. Com uma equipe de filmagem gravando nossa conversa, ele me fala da vez em que Nathan mostrou sinais de malária. Ele levou o menino até a casa do vizinho, que era agente de saúde, onde Nathan rapidamente recebeu os remédios que lhe salvariam a vida.
Calmamente, Timothy me contou sobre o ataque de malária sofrido pelo outro filho alguns anos antes. Ele teve que levar seu filho, às pressas e de bicicleta, até uma clínica médica a mais de 8 km de distância, e sentiu as pernas da criança ficarem geladas e o pequeno corpo amolecendo. Quando este pai finalmente entrou na clínica chegou a gritar por socorro, mas já era tarde. A câmera parou de rodar e ficamos em silêncio. Ele então começou a chorar e eu o abracei. “Perdi meu filho, perdi meu filho”, repetia ele.
Ouviríamos histórias semelhantes das famílias que viríamos a conhecer nos próximos dias. E, mesmo assim, há esperança. Leia sobre a Parceria pelo Fim da Malária na Zâmbia, o primeiro ganhador do nosso novo subsídio. Em duas províncias da Zâmbia, 2.500 profissionais de saúde voluntários foram selecionados pelos membros das suas comunidades. Eles são treinados para prestar cuidados médicos àqueles que precisam, sendo capazes de diagnosticar e tratar a malária e outras doenças.
Todos os meses, desde que me associei ao Rotary, leio a revista com vontade, especialmente a mensagem do presidente. Admito que, por mais que reconheça o benefício da versão digital, ainda gosto de sentar e folhear as páginas da versão impressa. A sensação é de uma caça ao tesouro de fotos e histórias memoráveis sobre nossa grande organização, que tanto amamos. Ao longo dos anos, conheci vários projetos e soube das vidas que vocês transformaram.
Como profissional de comunicação, eu sonhava com o dia em que as nossas histórias aparecessem regularmente na mídia convencional, e que as revistas rotárias fossem vistas e lidas pelas pessoas em consultórios médicos, lanchonetes e outros lugares públicos. É ótimo que os associados do Rotary estejam mais bem informados sobre o que fazemos, e seria melhor ainda se mais pessoas soubessem das nossas histórias.
Isso ficou na minha cabeça enquanto pensava em como promover o Rotary globalmente durante minha presidência. Ao longo dos próximos 12 meses, destacaremos de forma estratégica os projetos que evidenciam nossos serviços no mundo. No que chamamos de “Tour Imagine o Impacto” Nick e eu nos concentraremos em algumas iniciativas nas nossas áreas de enfoque que sejam de grande impacto, sustentáveis e possíveis de ser ampliadas.
Estamos convidando jornalistas gabaritados, pensadores e influenciadores a usarem seus canais de comunicação para nos ajudar a aumentar a conscientização, para nos aproximarmos daqueles que querem servir, mas que ainda não perceberam que podem fazer isso por meio do Rotary.
Mas há outra questão importante a considerar — nossa pegada de carbono. Eu levo muito a sério a posição emergente de liderança do Rotary em questões ambientais. O exemplo dado pelos nossos associados durante a pandemia é fundamental para moldarmos o nosso futuro.
Isso significa que vamos utilizar a tecnologia digital para contar essas histórias — vamos tuitar, postar e falar com todos os que quiserem nos ouvir. Devemos levar o meio ambiente em conta, e parte disso significa nem sempre viajar, sem deixar de nos mantermos conectados de maneiras significativas, como temos feito nos últimos dois anos.
Claro, como pessoas que apreciam a vida social precisamos estar juntos. Temos que estar mais atentos às nossas decisões e pensar em como nos reunir de forma um pouco diferente. Por exemplo, se viajarmos para visitar um projeto, planejaremos visitas adicionais na redondeza.
Então, quais são as suas histórias e quem pode ajudar a contá-las? Espero que considere seus próprios esforços para Imaginar o Impacto. — sua história pode ser disseminada com a mesma facilidade nas redes sociais ou durante uma reunião pelo Zoom. Pense nas maneiras de divulgar projetos notáveis do seu clube e distrito.
Todos nós sentimos o impacto causado pelos valores e serviços do Rotary. Agora, temos a oportunidade de compartilhar esse sentimento com os outros.
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