Anualmente, 35.000 novos presidentes tomam as rédeas de seus Rotary Clubs. Como completei meu mandato neste cargo no último ano rotário, gostaria de compartilhar três lições que aprendi com a experiência:
É melhor definir um foco principal a cada ano em vez de traçar diferentes metas, a menos que você seja associado de um clube grande. Como o tempo passa rapidamente, correr atrás de muitas metas em apenas um ano pode acabar fazendo com que o clube não alcance nenhuma delas de forma satisfatória.
No nosso caso, a prioridade era desenvolver o quadro associativo. Afinal, depois de muitos anos de declínio, chegamos a apenas 18 associados. Na verdade, tínhamos 15, pois duas pessoas iriam se mudar de cidade e outra, sair do clube. Dos 15 associados, apenas sete ou oito eram realmente participativos. Graças a algumas iniciativas que explico no meu livro digital gratuito (em inglês), e um pouquinho de sorte, acabamos chegando a 40 associados. Em algumas áreas, estamos indo muito bem. Em outras, ainda temos um longo caminho pela frente. Mas o que nos ajudou foi ter um objetivo estratégico em mente.
Muitos clubes estão envolvidos tanto em projetos locais quanto internacionais. Por trabalhar com desenvolvimento internacional, para mim é importante que o Rotary implemente projetos em outros países. No entanto, o que mantém a maior parte dos clubes são os projetos locais. Iniciativas internacionais geralmente envolvem apenas alguns associados; já as locais tendem a envolver um maior número de rotarianos e têm o potencial de atrair mais pessoas para o clube.
Às vezes, as pessoas perguntam se somos uma organização de associados ou uma organização humanitária. Na minha opinião, o Rotary é, por natureza, uma organização de associados. Isso vem em primeiro lugar, já que sem um quadro associativo forte, os rotarianos não poderiam fazer todo o trabalho humanitário que fazem.
Os clubes precisam atender às necessidades e preferências dos seus associados. Isso pode significar um foco maior em projetos ou em algo completamente diferente, como atrair bons oradores. É claro que os clubes precisam fazer trabalho humanitário. Isso é fundamental e eu não teria continuado no Rotary se esse não fosse o caso – minha prioridade pessoal é fazer trabalho voluntário.
Mas nem todos os rotários têm as mesmas prioridades, e elas podem mudar ao longo da vida das pessoas. Há diversas maneiras de contribuir, e todas elas devem ser celebradas. Afinal, a diversidade é a força do Rotary e algo que os clubes podem (e devem) adotar.
Por Quentin Wodon, ex-presidente do Rotary Club de Capitol Hill, Washington, D.C., EUA
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